Após o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, ter enviado imagens de conversas para a TV Globo, a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), uma das que aparece nos diálogos, criticou a atitude e disse que sentiu “decepção e mágoa” com a atitude de seu padrinho de casamento.
A declaração foi feita em uma carta aberta divulgada pela parlamentar.
Zambelli apareceu em uma conversa com Moro no Jornal Nacional desta sexta-feira (24) horas depois do ex-ministro pedir demissão do governo e acusar o presidente Jair Bolsonaro de interferir na Polícia Federal (PF). No diálogo, a deputada fala sobre a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) e Moro diz não estar à venda.
Ao comentar o diálogo, Carla afirmou que a “sugestão feita, ainda na quinta-feira, ao então ministro era a de que eu pudesse conversar com o presidente da República para tentar sugerir o nome de Sérgio Moro para o STF, uma vez que milhões de brasileiros, inclusive eu, no passado, já se posicionaram favoráveis nesse sentido, e ele nunca negou o interesse em ser indicado”.
Sobre a atitude de Moro, a deputada disse que “fica o questionamento para um homem ao qual eu e meu marido tínhamos o maior respeito e admiração, tanto que foi nosso padrinho de casamento: Ex-ministro, a resposta que o Sr deu e o print foram friamente calculados para me expor depois?”.
Neste sábado (25), a parlamentar enviou outros trechos das conversa à CNN Brasil.
Veja a carta de Carla Zambelli:
A respeito do vazamento da conversa privada feita pelo ex-ministro Sérgio Moro comigo, deputada Carla Zambelli, para o Jornal Nacional, venho a público afirmar:
– Uma vez dito que: os 57 milhões de votos que Bolsonaro obteve não carregam qualquer apoio de Sérgio Moro, que sequer estava no jogo à época da campanha eleitoral;
– Que meu apoio não muda há anos em relação ao PR Jair Bolsonaro, e que assim permanecerei, leal:
– Não se vazam conversas privativas. Principalmente quando há laços entre estas pessoas.
– Eu sempre defendi os ideais tanto de Bolsonaro, como de Moro, por quem já fui presa e denunciada pela Polícia Federal, o que, inclusive, falo nos prints divulgados e no contexto geral da conversa.
– A sugestão feita, ainda na quinta-feira (23), ao então ministro era a de que eu pudesse conversar com o presidente da República para tentar sugerir o nome de Sérgio Moro para o STF, uma vez que milhões de brasileiros, inclusive eu, no passado, já se posicionaram favoráveis nesse sentido, e ele nunca negou o interesse em ser indicado.
– Ramage era um nome bem aceito pelo então ministro (publicamente dito no pronunciamento desta sexta – 24) e pelo presidente Jair Bolsonaro.
– Seria a intenção de Sérgio Moro tentar me imputar injustamente um crime ao expor à Globo nossa conversa privada, sem o contexto no qual chegaram àquela fase da troca de mensagens, mesmo ele sabendo que não havia nada de ilícito no que conversamos?
– Não existe raiva, mas decepção e mágoa, uma vez que, apesar de nunca ter pensado em deixar a base de apoio do Governo Federal, não se podia esconder a tristeza, nesta sexta, em não ter mais Sérgio Moro como ministro.
– Registro que não tenho o poder ou a função delegada pelo PR para negociar cargos no STF e o ex-ministro sabia bem deste fato.
– Fica o questionamento para um homem ao qual eu e meu marido tínhamos o maior respeito e admiração, tanto que foi nosso padrinho de casamento: Ex-ministro, a resposta que o Sr deu e o print foram friamente calculados para me expor depois?
A declaração foi feita em uma carta aberta divulgada pela parlamentar.
Zambelli apareceu em uma conversa com Moro no Jornal Nacional desta sexta-feira (24) horas depois do ex-ministro pedir demissão do governo e acusar o presidente Jair Bolsonaro de interferir na Polícia Federal (PF). No diálogo, a deputada fala sobre a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) e Moro diz não estar à venda.
Ao comentar o diálogo, Carla afirmou que a “sugestão feita, ainda na quinta-feira, ao então ministro era a de que eu pudesse conversar com o presidente da República para tentar sugerir o nome de Sérgio Moro para o STF, uma vez que milhões de brasileiros, inclusive eu, no passado, já se posicionaram favoráveis nesse sentido, e ele nunca negou o interesse em ser indicado”.
Sobre a atitude de Moro, a deputada disse que “fica o questionamento para um homem ao qual eu e meu marido tínhamos o maior respeito e admiração, tanto que foi nosso padrinho de casamento: Ex-ministro, a resposta que o Sr deu e o print foram friamente calculados para me expor depois?”.
Neste sábado (25), a parlamentar enviou outros trechos das conversa à CNN Brasil.
Veja a carta de Carla Zambelli:
A respeito do vazamento da conversa privada feita pelo ex-ministro Sérgio Moro comigo, deputada Carla Zambelli, para o Jornal Nacional, venho a público afirmar:
– Uma vez dito que: os 57 milhões de votos que Bolsonaro obteve não carregam qualquer apoio de Sérgio Moro, que sequer estava no jogo à época da campanha eleitoral;
– Que meu apoio não muda há anos em relação ao PR Jair Bolsonaro, e que assim permanecerei, leal:
– Não se vazam conversas privativas. Principalmente quando há laços entre estas pessoas.
– Eu sempre defendi os ideais tanto de Bolsonaro, como de Moro, por quem já fui presa e denunciada pela Polícia Federal, o que, inclusive, falo nos prints divulgados e no contexto geral da conversa.
– A sugestão feita, ainda na quinta-feira (23), ao então ministro era a de que eu pudesse conversar com o presidente da República para tentar sugerir o nome de Sérgio Moro para o STF, uma vez que milhões de brasileiros, inclusive eu, no passado, já se posicionaram favoráveis nesse sentido, e ele nunca negou o interesse em ser indicado.
– Ramage era um nome bem aceito pelo então ministro (publicamente dito no pronunciamento desta sexta – 24) e pelo presidente Jair Bolsonaro.
– Seria a intenção de Sérgio Moro tentar me imputar injustamente um crime ao expor à Globo nossa conversa privada, sem o contexto no qual chegaram àquela fase da troca de mensagens, mesmo ele sabendo que não havia nada de ilícito no que conversamos?
– Não existe raiva, mas decepção e mágoa, uma vez que, apesar de nunca ter pensado em deixar a base de apoio do Governo Federal, não se podia esconder a tristeza, nesta sexta, em não ter mais Sérgio Moro como ministro.
– Registro que não tenho o poder ou a função delegada pelo PR para negociar cargos no STF e o ex-ministro sabia bem deste fato.
– Fica o questionamento para um homem ao qual eu e meu marido tínhamos o maior respeito e admiração, tanto que foi nosso padrinho de casamento: Ex-ministro, a resposta que o Sr deu e o print foram friamente calculados para me expor depois?
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